Quando paro para olhar o mundo ao meu redor, percebo que a
cada dia ele faz menos sentido para mim. É como se de alguma forma estivéssemos
todos presos nesta enorme roda gigante que simplesmente fica dando voltas e nos
colocando para cima e para baixo.
Desde os primórdios da humanidade, o homem questiona a sua
existência, sua função na terra, seu papel neste grande teatro chamado vida,
onde cada um tenta interpretar seu personagem da melhor formar possível para
não ser deixado de lado.
Eu, honestamente, nunca fiz questão de estar aqui, muito
menos de participar. Existe uma guerra dentro de mim, uma batalha constante e
emocionante que a cada dia tem um desfecho diferente.
Me pego lutando para acreditar no invisível, no imortal, no
eterno. Me pego buscando por um fio de sanidade em meio a toda essa loucura,
encontro no amor o meu equilíbrio, busco esperança pois os dias são maus e é
difícil permanecer em pé.
Decido acreditar, mesmo que uma parte de mim me diga que não
existe nada na escuridão do infinito e que a fé é como amar alguém no escuro,
alguém que parece nunca responder quando se grita por socorro.
Quem sou eu?
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